Se nos perguntarem qual o nosso local preferido em Timor-Leste, a resposta
é clara e sai sem termos de parar para pensar: Jaco! O ilhéu que fica na
ponta leste da ilha de Timor. É um lugar único, mágico, virgem, inexplorado. Se
a vossa definição de paraíso inclui uma ilha deserta, de areias finas e
brancas, mar transparente e quente, corais à distância de duas braçadas, então
Jaco é um sítio que têm de visitar! Lá encontrarão tudo isto e mais nada, e é
tão bom que assim seja!
Jaco é considerado um local sagrado pelo povo Fataluko e por isso a ninguém
é permitido lá viver ou pernoitar. Os visitantes são bem-vindos durante o dia,
mas antes do sol se pôr têm de regressar a Timor. Por isso em Jaco não existem quaisquer
infraestruturas e tudo aquilo que é preciso para passar lá o dia tem de ser
levado de Timor (destacamos, por serem essenciais, muitas garrafas de água e
protector solar). O transporte é feito em canoas dos pescadores da aldeia, que
pacientemente aguardam a chegada dos turistas que lhes trazem algum rendimento
extra. Para além do transporte, podem incluir no serviço um almoço de peixe
grelhado.
Para nós, um dia em Jaco inclui também muitos mergulhos, braçadas e claro
muito snorkeling para explorar a riqueza e beleza do fundo daquele mar. A
barreira de coral está literalmente à distância de duas braçadas, o que
significa que todo um mundo de maravilhas subaquáticas espera por nós, no qual se
incluem muitos corais, algas, estrelas do mar e peixes de todos os tamanhos,
cores e feitios! Em certas zonas, basta pôr a máscara de mergulho e baixar a
cara para entrarmos num mundo novo, um verdadeiro oceanário natural!
Por todas estas razões, já há muito tempo que Jaco merecia o devido post
neste blogue, mas há certos momentos que têm de ser guradados antes de poderem ser partilhados! Mas agora chegou a hora de revelar Jaco ao mundo dos nossos leitores! Aqui ficam as fotografias deste paraíso
perdido, que tivemos a sorte de encontrar, e que retratam o encantamento e
deslumbramento que sentimos perante tamanha beleza natural!
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Uma Lulik (casas sagradas ou "templos" tradicionais) típicas do distrito de Lautém, a caminho de Tutuala |
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Pescador traz o almoço acabado de fazer aos visitantes em Jaco |
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Menú: peixe grelhado, claro! |
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Joana a desfrutar da água mais inacreditável que já vimos! |
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O areal de Jaco para sul |
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O areal de Jaco para norte |
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Postal do paraíso! |
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Bruno a aproveitar o sol e o mar |
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Joana numa caminhada ao longo do areal de Jaco |
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Bruno preparado para o snorkeling |
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Ao fim da tarde, o regresso à ilha de Timor |
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O restaurante no "eco-resort" do Parque Natural Konis Santana: aqui jantámos arroz, peixe e legumes sentados em esteiras e almofadas. O pequeno-almoço incluiu café Timor, banana frita e batata doce frita. |
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"Eco-resort" (muito "eco", pouco "resort"): podem levar a vossa tenda, ou ficar numa cabana simplesmente equipada com um colchão, rede mosquiteira e almofada |
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Fim de tarde à beira-mar, enquanto nos preparamos para adormecer a ouvir o mar e os tokês |
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A despedida: o ilhéu de Jaco visto da ilha de Timor ao final da tarde |