No dia seguinte, partimos à descoberta da mais recente atracção turística
de Singapura: o Gardens by the Bay.
Se no dia anterior tínhamos visitado um jardim botânico clássico, hoje
esperáva-nos algo totalmente futurista. Uma criação que nos remeteu para o
planeta Pandora, o cenário do filme Avatar. Não nos teríamos admirado, ao
entrar ali, se tivessemos encontrado seres azuis de longas tranças a andar dum
lado para o outro!
A visita a este jardim, que ainda estava em construção quando lá estivemos
no início do ano, como podem ver aqui, foi-nos sugerida pelo funcionário do Metro
que nos indicou a saída correcta para chegarmos ao jardim do dia anterior. Segundo
o senhor, era a este jardim que tínhamos de ir. Disse-nos que o Gardens by the
Bay é o novo ex-libris da cidade que muito orgulha os seus habitantes e tem
causado furor entre os turistas. Ficámos com a pulga atrás da orelha e por isso
lá fomos nós.
Fica entre o Marina Bay Sands e a Marina Barrage (a barragem com cobertura de
relva que serve de parque para piqueniques e lançamento de papagaios de papel),
cobrindo uma área de 110 hectares dividida em diferentes conceitos de jardim. A
entrada é livre, excepto nas duas estufas e no passeio aéreo (com preços caros
e discriminatórios para estrangeiros não-residentes!). Dispensámos as estufas,
mas subimos até ao OCBC Skyway para ter uma vista elevada sobre a área
circundante. E foi uma magnífica opção, da qual não nos arrependemos!
O OCBC Skyway fica na floresta das super-árvores, que são estruturas em
forma de árvore com uma altura que varia entre os 25 e os 50 metros e dominam a
paisagem do jardim. Na verdade, são enormes jardins verticais, onde crescem espécies
raras de fetos, trepadeiras e orquídeas, entre outras tantas que os nossos
escassos conhecimentos de botânica não permitiram identificar. O OCBC Skyway
liga duas destas super-árvores e permite aos visitantes obter uma vista
fantástica do jardim e de outros símbolos da cidade que o rodeiam (tais como, o
Marina Bay Sands e a Singapore Flyer).
Cá em baixo, os espaços são agradáveis e diversificados. Dá para passar o
dia inteiro a explorar recantos e a descobrir novos lagos, estátuas e pontes. Mas,
como a fome já apertava, decidimos dar um breve passeio, passar pela loja das
lembranças e partir à procura de almoço.
No fim, ficámos com a sensação de ter visto algo único no Mundo, um jardim
ímpar que desafia a nossa imaginação, e demos razão ao senhor do Metro que nos
disse que foram ali investidos milhões de dólares mas que o resultado obtido seria
capaz de nos surpreender e impressionar. Acertou!
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O jardim chinês corresponde mesmo ao ditado popular oriental que diz que os espíritos malignos andam a direito, pelo que à cautela o melhor mesmo é ter espaços cheios de ondas e linhas desencontradas.
ResponderEliminarA sério, Joana? Não conhecia esse ditado, mas de facto aquela parte do jardim é toda sinuosa ea cascata corre assim aos ziguezagues. Muito giro ter estas referências culturais. Obrigada. Bjs
EliminarEu cá apostei no Bruno a correr xD
ResponderEliminarNão estive muito longe ;)
Quase! =)
EliminarOlá!!! Sinceramente não advinhei até porque não vos imaginava a infringir as regras!! Ai ai ai!! Mais uma vez uma óptima reportagem...gostei imenso. Esse jardim é completamente Avatar!!! :)
ResponderEliminarBeijinhos :)
Estás a falhar! Não viste logo que só podia ser o Bruno?! Ahaha =) Beijinhos
EliminarAposto em como o Bruno soltou um papagaio de papel!!
ResponderEliminarQuando vi que tinhas comentado e ainda antes de ler o que escreveste, pensei que ias apostar no Bruno de saltos altos! LOL =)
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