sexta-feira, 22 de abril de 2011

29 candles on my cake!

Dia 14 festejámos o aniversário do Bruno!
O dia começou lindamente ao receber o melhor presente que Timor-Leste tem para oferecer: um curso de mergulho em águas abertas com certificação da PADI (o que significa que vamos poder mergulhar por todo o Mundo!). Como o resto do dia foi passado a trabalhar, combinámos um jantar no Beach Café (um restaurante birmanês que oscila a uma velocidade estonteante entre o muito bom e o muito mau!) com mais meia dúzia de amigos. Felizmente correu tudo bem, o jantar estava bom, a conversa animada, houve champanhe para o brinde e até cantámos os parabéns, para grande embaraço do Bruno!
Obrigada a todos os amigos que, mesmo ao longe, se lembraram! Beijos e abraços para todos =)

10 dólares de dvds

As lojas de dvds são uma instituição quase sagrada em Díli. Com a falta de oferta de entretenimento (não existe uma única sala de cinema e só agora estão a surgir as primeiras livrarias!) muitos são aqueles que recorrem aos dvds para se manterem ocupados e actualizados. Os preços são muito apelativos (entre $1 a $1,5) e é dada a garantia de que se o filme não estiver bom (o que acontece com frequência uma vez que este é um negócio legal de venda de dvds piratas! Sim, é verdade, aqui os direitos de autor ainda não existem!), podemos lá ir trocá-lo por outro.
Talvez por termos a piscina ou grupo de amigos muito dado a jantaradas, a verdade é que não nos tem sobrado nem o tempo, nem a vontade para vermos muitos filmes. Mas há umas semanas isso mudou e lá fomos ver o que essas tão frequentadas lojas têm para oferecer… E de facto impressionam (principalmente no contexto de Díli, em que o conceito de loja ainda está em desenvolvimento)!
São milhares de filmes devidamente organizados e catalogados por género (acção, drama, comédia, terror, animação, documentário…), com uma estante dos mais vendidos e dos títulos mais recentes (muitos deles ainda a passar nas salas de cinema portuguesas). Tem muito cinema blockbuster mas também alguns filmes asiáticos e europeus. Fazem lembrar as antigas lojas de aluguer de cassetes de vídeo, mas aqui em vez de alugarmos os dvds, compramo-los.
As nossas primeiras escolhas foram diversificadas: algumas novidades, outros que já vimos, puro entretenimento ou algo para ficar a pensar. Já vimos dois deles, e que bem que nos soube voltar às noites cinematográficas!  

Praia do Dólar

Palavras para quê?! Uma praia deserta, selvagem, banhada por um mar azul e quente! Em tempos foi uma praia concessionada e tinha de se pagar 1 dólar para entrar. Hoje é completamente inexplorada e a beleza é estonteante! Um paraíso a 30 minutos de Díli!









terça-feira, 12 de abril de 2011

Festa em Díli

Deixar os nossos amigos a tantos km de distância foi muito mais difícil do que possam imaginar. As fotos, os e-mails, o facebook ajudam (e muito) a matar as saudades, mas como nos fazem falta as gargalhadas, jantaradas, parvoíces, idas ao cinema e às compras, idas ao café... até os jogos de subbuteo, com direito a sortear equipas e tudo!
Quando aqui chegámos, conhecíamos uma ou duas pessoas e trazíamos referência de mais quatro ou cinco nomes de conhecidos dos nossos amigos ou familiares que também aqui vivem. Preocupámo-nos com a dificuldade que teríamos em encontrar pessoas com quem nos identificássemos e pudéssemos conviver fora do trabalho.
Mas Díli tem-nos reservado algumas surpresas e uma delas foi a facilidade com que nos integrámos num grupo de desconhecidos, que nos brindou com o maior o acolhimento, simpatia e acreditamos até mesmo amizade que poderíamos desejar!
Aqui, como em qualquer aldeia ou sociedade pequena, a cusquice, os jogos de interesses, o diz-que-diz e a intriga proliferam (umas vezes às escondidas, outras às claras) e, para evitar boatos e maledicência, os grupos tendem a ser bastante fechados. Normalmente, as pessoas procuram rodear-se com quem mais se identificam e fecham o grupo. Com os restantes há uma relação meramente profissional ou de cortesia mas que nunca ultrapassa a fronteira da privacidade do grupo. É uma questão de auto-defesa!
Sorte, destino, acaso…o facto é que acabámos rodeados de boas pessoas, divertidas, de bem com a vida e que nos acarinham como os “caçulas” do grupo, nunca nos fazendo sentir intrusos ou a mais. São pessoas com quem nos identificamos, que não entram em mesquinhices, com quem podemos contar de modo desinteressado e, quem sabe, de quem acabaremos amigos (felizmente alguns temos a certeza que já o são!)!
Por isso, fizemos questão de nos rodear destes verdadeiros anfitriões e festejar o aniversário da Joana em solo timorense. Sexta-feira rumámos ao Sagres Café (aquele onde vimos o crocodilo apenas três dias depois de chegarmos a Timor-Leste) e houve jantarada, com direito a parabéns cantados e generosos presentes! Seguiu-se uma festa de arromba no Ocean View, mesmo em cima da praia e com uma chuvada tropical lá fora que ainda tornou o ambiente mais exótico! Foi dançar até as pernas aguentarem e soube mesmo bem! Obrigada a todos os que nos acompanharam nesta noite, em especial à Raquel, Isabel, João, Bernardo, Moisés e Fernando, que já têm um lugar especial na nossa vida!



sábado, 9 de abril de 2011

O luar em Díli

Esta foi tirada dia 19/3/2011. O maior luar das últimas décadas visto de Díli!

Bali - dia 4: a despedida

No último dia da nossa estadia em Bali, tivemos apenas tempo para tomar um bom-pequeno almoço e seguirmos para o aeroporto onde nos entretivemos a estoirar as últimas rupias que nos sobraram em souvenirs de última hora!
Bye-bye Bali! Esperamos voltar em breve, noutras circunstâncias e com mais tempo para explorar outras zonas da ilha!
Oferendas balinesas: por todo o lado encontramos estes cestinhos cheios de flores, doces, incenso (à porta das lojas, entrada de templos, aeroporto...ninguém arrisca não as ter!)! São lindas! Terima kasih (obrigada) Bali!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bali - dia 3: o passeio

O terceiro dia em Bali foi inteiramente dedicado a conhecer um pouco da ilha e a aproveitar o que de melhor esta tem para oferecer.
Depois de tomarmos o pequeno-almoço no hotel, fomos à procura do meio de transporte que nos levaria a percorrer a ilha. Decididos a aproveitar o dia ao máximo e bem ao estilo indonésio, alugámos uma mota e fizemo-nos à estrada!
Em Bali conduz-se à esquerda, tal como em Timor-Leste, e o número de motas a circular é tal que, ao longe, parece que se aproxima uma praga de insectos a grande velocidade. No entanto, e por ser época baixa, decidimos arriscar! Montados na nossa acelera cor-de-rosa, rumámos a norte com destino a Pura Tanah Lot, o mítico templo situado num rochedo no mar, onde só é possível aceder durante a maré baixa.
45 minutos depois de começarmos a nossa viagem e depois de percorrermos calmamente a estrada ladeada de arrozais, chegámos ao destino. Como ainda era de manhã cedo, os turistas escasseavam e pudemos apreciar o templo, a vista e o mar com calma e descontracção. O templo faz parte de um conjunto de símbolos de devoção dos deuses do mar e atrai muitos visitantes não só pela sua arquitectura ímpar, mas também pela paisagem envolvente, havendo verdadeiras romarias de turistas que aqui vêm assistir ao pôr-do-sol. Muitos flashes depois, voltámos pela mesma estrada para Seminyak. Só este passeio já valeu a viagem à ilha.
Aqui esperava-nos uma deliciosa massagem de reflexologia no spa Chill. Por toda a ilha podemos encontrar lugares onde se fazem as mais diversas massagens e tratamentos de beleza, a maioria deles a preços irrisórios. Spas, hóteis, praias e até o aeroporto são apenas alguns dos locais que oferecem este tipo de serviços aos turistas que por ali passam. Existem massagens para todos os gostos e o único problema é perceber qual é a que mais se adequa ao gosto de cada um. Optámos por uma massagem de relaxamento de 60 minutos, de intensidade média, dos pés à cabeça. Ao chegarmos, ofereceram-nos um chá fresco e um ipod onde podíamos ouvir música chill out. Todo o ambiente convidava ao descanso e foi com a alma e o corpo renovados que uma hora depois nos despedimos do Chill.
Seguimos para um pitoresco restaurante de inspiração francesa (os donos são um casal de franceses que se mudou para Bali há alguns anos) mesmo do outro lado da estrada. Completamente satisfeitos, fomos então conhecer o destino turístico por excelência da ilha: Legian e Kuta. Só podemos dizer que foi uma tremenda desilusão! As ruas não passam de vielas estreitas e sujas, repletas de lojas de souvenirs baratos e feiras de roupa… assim de repente faz lembrar o pior de Montegordo juntamente com a feira de Carcavelos. E o trânsito era caótico, tornando a circulação quase impossível e por vezes até perigosa! Até mesmo a praia nos desiludiu, com uma areia muito suja e lixo amontoado por todo o lado... está longe de ser o paraíso idílico que as agências de viagem tentam vender! Este não é definitivamente o nosso conceito de férias e a todos os que pensam visitar Bali aqui fica a nossa viva recomendação para que não escolham um hotel localizado nesta zona. A ilha é grande e diversificada e certamente encontrarão outra zona longe daqui que vos irá oferecer o que procuram (seja boas ondas para surfar, templos, arrozais, praias desertas, resorts de luxo, montanhas e vulcão, lojas e artesanato locais).
Decidimos então regressar ao hotel e passar o resto do dia por lá a descansar e a aproveitar os efeitos da massagem que tínhamos recebido!
Pequeno-almoço à americana: ovos e salsichas

Pequeno-almoço à indonésia: nasi goreng (arroz frito com ovo estrelado e hóstias de camarão)

A entrada do templo

Pura Tanah Lot: modo turísta activado!

Pura Tanah Lot na maré baixa com os peregrinos a visitar a Nascente Sagrada

Na praia

De uma outra perspectiva

A paisagem que muitos procuram para assistir ao pôr-do-sol

Fotografia do fotógrafo

Os turistas

A chegar ao paraíso

A nossa motinha

Motard pela primeira vez na vida! E divertimo-nos tanto!

Os sorrisos à saída =)

Um cheirinho a sul de França em Bali

Chilling-out

terça-feira, 5 de abril de 2011

It's my party!!!

Dia 28 de Março, o segundo dia em Bali, foi também dia de festa: a Joana celebrou os seus 27 anos! E o dia, que tinha começado mal, acabou por terminar bem.
Passado o efeito da anestesia e já sem qualquer dor, fomos dar um passeio por Seminyak. Esta zona de Bali é muito turística e fica mesmo a norte de Kuta e Legian, que são as zonas onde o turismo em Bali teve o seu início e onde ainda hoje surfistas e adolescentes se passeiam em trajes de praia e de Bintang (cerveja indonésia) na mão. Seminyak é relativamente mais calmo, com menos trânsito e oferece serviços de qualidade superior. Aqui ficam os famosos Oberoi e Ku-de-ta, dois bastiões turísticos de fama internacional que há décadas atraem a beautiful people que visita a ilha. As principais ruas de Seminyak estão repletas de hotéis, restaurantes, spas e muitas lojas de roupa e acessórios de moda. É aqui que muitos estrangeiros que escolhem Bali para viver montam o seu negócio, fazendo com que esta zona seja conhecida como um óptimo lugar para fazer compras!
Embora tenhamos vivido dois meses e meio num país onde não existem lojas como as que conhecemos na Europa, não sentimos grande vontade de esbanjar rupias em coisas que pouca ou nenhuma falta nos fazem no dia-a-dia em Timor-Leste. Um biquíni para a Joana e duas camisas de linho para o Bruno foi tudo o que comprámos. E ficámos satisfeitos!
Depois das compras, fomos visitar o templo de Pura Petitenget e a respectiva praia, onde assistimos ao pôr-do-sol. Demos um mergulho rápido na piscina do hotel... E para jantar, escolhemos um dos restaurantes na praia de Jimbaran. Esta zona é famosa pelos fabulosos jantares de marisco grelhado com vista sobre a baía e os pés na areia. O repasto, acompanhado por um grupo de cantores locais que trauteavam alegremente alguns clássicos que todos conhecemos, estava óptimo! E a celebração dos 27 anos da Joana em Bali, depois de uma série de percalços, e mesmo sem bolo ou parabéns cantados por todos, foi um momento que não esqueceremos mais!
Fim de tarde na praia de Seminyak

O mar de Bali

Entrada para o templo com oferendas dos fiéis colocadas em cada lado

Só podem entrar no templo os fiéis que enverguem o traje tradicional balinês, por isso ficámos à porta

Na piscina, de frangipani e biquíni novo

Por fim, a brincar e a relaxar

O descanso dos guerreiros
 ~^
A mariscada: sopa de peixe, arroz, legumes e calamares a acompanhar caranguejo, camarão, lagosta, ameijôas e peixinho! Muito bom!

O fim dum dia longo mas memorável (que terminou com um taxista a apostar que a Joana não tinha mais de 20 anos, fechando o dia em grande!)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bali - dia 2: o dentista

Acordámos de manhã cedo e seguimos para o dentista. O primeiro que tentámos, em Kuta, tinha marcações o dia todo e só estava disponível no dia seguinte à tarde… Desanimados, perguntámos se conhecia outro dentista qualquer que pudesse recomendar. Respondeu afirmativamente e ligou logo para lá. Por coincidência, o consultório para onde ele estava a ligar correspondia ao que o dentista em Díli nos tinha falado, o que nos deixou um pouco mais tranquilos. E como tinha disponibilidade imediata, lá seguimos para Denpasar.
Embora o consultório fizesse lembrar um daqueles dentistas antigos da Av. da República, o tratamento correu muito bem! Era uma clínica cheia de dentistas indonésias e de doentes australianos (como em Bali os tratamentos são substancialmente mais baratos do que na Austrália, os turistas aproveitam sempre umas horas das férias para fazer uma consulta)! Leram a carta do dentista de Díli, fizeram uma radiografia e o diagnóstico. Disseram logo qual seria o preço do tratamento e quando o aceitámos, deitaram mãos à obra. Anestesia local (claro que o Bruno assim que ouviu a palavra “anestesia” ia desmaiando automaticamente e teve de se deitar e beber água com açúcar até se mentalizar que tinha mesmo de ser), seguida de 3 horas de tratamento!!! Foi uma preocupação mas no fim a dentista parecia estar satisfeita com o resultado final e confirmou que o tratamento tinha sido uma desvitalização definitiva, sem necessidade de lá voltar ou de repetir outras sessões. Voltámos ao hotel e esperámos que o efeito da anestesia passasse. Umas horas depois… surpresa!!! Pela primeira vez em mais de uma semana, o Bruno não sentia qualquer dor =)
À espera que o efeito da anestesia passe

A companhia do "gazebo"



A lounge area do hotel