sábado, 10 de dezembro de 2011

Maubara - o regresso

Quando temos vontade de sair de Díli e arejar a cabeça sem ter de enfrentar as dificuldades das estradas dos Distritos, uma boa opção é fazer um passeio até Maubara. O caminho é, como mostrámos na mensagem anterior, deslumbrante e a distância suficientemente curta para não tornar a viagem demasiado cansativa. Acresce que em Maubara temos a certeza de encontrar uma boa refeição caseira, confeccionada na hora, pela cozinheira do restaurante Tia Janer, localizado no Forte (que já referimos aqui).
Neste dia, fizemo-nos à estrada, desfrutámos da paisagem, brincámos nas ondas da praia de Maubara, descansámos na sua areia preta, comprámos artesanato de palha e cestaria, passeámos pelo Forte, almoçámos as iguarias da Tia Janer, visitámos os diversos programas da cooperação portuguesa e perdemo-nos pelas ruas da vila.
Um belo passeio, que nos mostra como se pode aproveitar a cultura tradicional, instruir a comunidade local e incentivá-la e assim dar-lhe um projecto de vida! Um exemplo a seguir!
Restaurante Tia Janer, onde reservámos o nosso almoço logo à chegada

A saída do Forte em direcção ao mar

Venda de artesanato local: cestos, caixinhas, carteiras, estojos, bijuteria, móbiles e almofadas
  
Praia de Maubara

Ondulação (uma raridade em Timor, mas comum em Maubara)
 
Uma velha igreja abandonada à beira-mar

Areia preta

Jovens brincam na água durante a pausa para almoço da escola

Pura alegria

Diversão dentro do Forte

Lounge zone com mobília de bambú e almofadas de Maubara

Vista geral do interior do Forte

Uma visão sempre presente em Timor-Leste - até quando?

Os canhões da nossa História!

Venda de artesanato

Tia Janer

Construção típica: cabanas de palha para habitação e de apoio e poço

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Díli - Maubara

O caminho entre Díli e Maubara faz-se por uma estrada costeira, com troços em muito mau estado mas com paisagens deslumbrantes. As baías e praias que se encontram ao virar de cada curva, as pequenas aldeias de palhotas, a pitoresca cidade de Liquiçá onde ainda existem vestígios da presença portuguesa em casas e igrejas que hoje não passam de ruínas. São cerca de 30 km que nos relembram que a beleza deste país está nas suas paisagens, nas cores do seu mar e nas montanhas no horizonte. Damos razão a quem diz que o pior de Timor é Díli, sem dúvida!

Táxi à sombra na praia de Tasi Tolu

A caminho de Tibar

Ainda a caminho de Tibar

Vejam as cores deste mar!


Mangroves (árvores e arbustos que crescem junto à costa em zonas de lodo salino)

Apoio de praia! Ahahah

Beiro atracado - isto é o verdadeiro Timor!

Pequenas praias por todo o lado

Casa do antigo governador de Liquiçá - uma relíquia completamente deixada ao abandono e à deterioração do tempo

Lago de água salgada cheio de mangroves

Este lago tem uma história macabra: consta que aqui foram enterrados centenas de timorenses em valas comuns, mas até hoje os indonésios não confirmaram se isto é a verdade ou não.

Lago salgado

As margens do lago são de lodo coberto de sal

sábado, 12 de novembro de 2011

Nova rotina - água de côco!

Há algumas semanas demos início a uma nova rotina que muito nos tem agradado: sair do trabalho, parar junto dum destes carrinhos e comprar um ou dois côcos, ao chegarmos a casa metêmo-los no frigorífico e ficamos com uma bela água de côco geladinha para o jantar! Não o fazemos todos os dias, mas pelo menos uma vez por semana deliciamo-nos com a frescura deste sabor tão tropical!
Vendedores de côcos em Díli

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Díli Rock - 2 mergulhos a 12 metros

Hoje fizemos os dois primeiros mergulhos em águas abertas do curso de mergulho PADI. O instrutor Sato levou-nos até ao Díli Rock, juntamente com mais dois alunos australianos e um brasileiro, e aí preparou-nos para a aventura que se seguia: dois mergulhos a doze metros de profundidade.
No primeiro mergulho, os objectivos a atingir eram apenas tentar controlar a posição e a respiração, relaxar e manter a calma. No segundo mergulho já tínhamos de realizar algumas habilidades, tais como encher parcial e totalmente a máscara de água e retirar a água para recuperar a visibilidade, partilhar o oxigénio com o nosso parceiro de mergulho, recuperar o regulador de oxigénio de trás das costas e transportar à superfície o nosso parceiro até à costa e ajudá-lo a recuperar de cãibras nas pernas.
Embora a Joana tenha tido alguns problemas com a pressão da água nos ouvidos, ambos conseguimos cumprir todos os objectivos dos dois mergulhos.
Para além da parte técnica, o que verdadeiramente nos deslumbrou foi a descoberta dum mundo novo, um autêntico jardim subaquático rico em vida e movimento, onde a cada pernada nos deparámos com um ser vivo novo, muitos dos quais até hoje só tínhamos visto em programas televisivos sobre a vida selvagem!
Já sabíamos que Timor-Leste era um local privilegiado para a prática do mergulho por se encontrar na extremidade norte na Grande Barreira de Coral e ainda não estar degradado por turismo intensivo, mas a dimensão da surpresa foi grande!
Felizmente, o curso ainda não acabou e temos mais três mergulhos para fazer, da próxima até aos dezoito metros de profundidade!!
Por razões óbvias, não temos registo deste dia memorável, mas quisemos à mesma partilhar convosco alguns dos seres vivos que vimos e, por isso, abrimos uma excepção e fomos à internet buscar as fotografias que abaixo mostramos.
Anax sea cucumber - Fonte: kudalaut.eu

Blackspotted sole - Fonte: diverosa.com

Christmas tree worm - Fonte: forums.saltwaterfish.com

Clownfish - Fonte: Wikipedia

Cornetfish - Fonte: Wikipedia

Giant clam - Fonte: waterworxbali.com

Moorish idol - Fonte: Wikipedia

Raggy scorpionfish - Fonte: bidp-balidiving.com

Striped catfish - Fonte: underwater.com.au

Titan triggerfish - Fonte: Wikipedia

Yellowbarred jawfish - Fonte: francescoricciardi.com

sábado, 5 de novembro de 2011

Mais um anoitecer memorável!

O passeio de veleiro prolongou-se até ao anoitecer e proporcionou-nos outro pôr-do-sol de beleza indescritível, desta vez com o vulto do Cristo Rei a adicionar mística ao momento!






Reparem na chegada a Díli: a falta de iluminação dá para perceber a dimensão e o nível de desenvolvimento da cidade!